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Mostrando postagens de novembro, 2015

Cinco estações, três artistas, dois peixes e um milagre! Salve São Marçal nas águas de Oxum.

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(Professor de teatro, encenador, ator, coordenador do curso de licenciatura em teatro da UFPA em Belém/PA) Por Denis Bezerra (Professor de teatro, encenador, ator, coordenador do curso de licenciatura em teatro da UFPA em Belém/PA) Recentemente, fui convidado para registrar a performance de Rosilene Cordeiro, em homenagem ao dia de São Marçal. Como sempre não planejamos nada, a artista pensou e elaborou o que queria fazer. Minha função era apenas acompanhar e registrar. No entanto, fui puxado para a correnteza de sensações que o caminh Recentemente, fui convidado para registrar a performance de Rosilene Cordeiro, em homenagem ao dia de São Marçal. Como sempre não planejamos nada, a artista pensou e elaborou o que queria fazer. Minha função era apenas acompanhar e registrar. No entanto, fui puxado para a correnteza de sensações que o caminhar entre as 5 Estações planejadas por ela nos conduzia. Pensamos que a condução do trabalho é f

De lugares que jáse foram - reflexos da ausência Por Wallace Waner

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        ( In http://lounge.obviousmag.org/espacialidade/2015/08/de-lugares-que-ja-foram---reflexos-da-ausencia.html) A ordem do dia é conservar o patrimônio, para gerações futuras os destroços de nosso passado comum. Contra esta ditadura da visibilidade, a performer e atriz Rosilene Cordeiro, com fotografias e audio-filmagens de Denis Bezerra e Elma Totty, criam uma fenda temporal em corpo-presente na "Performance a São Marçal", realizada em Icoaraci, distrito industrial de Belém do Pará (Brasil). Per-formar o que não entra nas listas tombadoras locais ou globais; usando o báculo do santo, afronta nosso narcisismo ao presentificar o óbvio soterrado: temos lugar(es) próprio(s) e nossa posição repercute o que vemos, lembramos, somos e esquecemos. Vivemos a valorização concretada da tradição histórica. Tombamentos, turistificação, conservação do passado comum. Um consumo da visibilidade plena e, por isso mesmo, fragmentária. Plena porque quere