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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

Entre o falar do texto e o dizer do ator, os tantos lugares de mim

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Esse é um trabalho do tipo divisor de águas. Águas grandes e barrentas como as de maré de lance bem conhecidas na região em que moramos. AS marés, das quais me refiro, são subtextuais ou melhor diria"sub-sub marinhas", subterrâneos cavernosos atravessados por um fluxo de memórias que nos arrastam, pedras vivas que somos, ao dizível e não indecifrável de nós. Quando soube que era o texto nascido de uma provocação, de um desejo "encomendado",, que sua escritura perpassava o que há muito queria fazer no palco, atravessava minha vida e minha ânsia por algo gutural, ìntimo, extremeci.. Ao lê-lo pela primeira vez, já me sentia nele, busca-o, sondava-o com quem caça o ser amado. (Continua)

Viés

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" Na bolsa só levo o essencial: dinheiro, baton, caneta e lenço. Vez ou outra a vida, em permanente viagem, pede pra retocar a paisagem, mudar trajeto, rabiscar estrelas no pó. Assim vou me (re/ trans) escrevendo chão abaixo, corpo a fora. Do lenço faço brisa leve pra balançar meu cabelo pesado, mulato" Rosilene Cordeiro