#MINHACASARESIDENCIA IN CASA



A casa de alguém, suas rotinas domésticas, nossas memórias caseiras. Morada, teto, tenda,  ou L-AR? Teus re/acolhimentos, vossa recepção a nos receber em casa, visitar.. pene(N)entrar. “Na Amazônia não fazemos sala, temos cozinha, pomos cama, fazemos mesa,  trocamos banhos de afetos!”
São questões de toque que nos passar, que nos pensam 2016, o projeto #minhacasaresidencia tem sido espaço/ lugar/ território,  de “ter para onde se ir”, parafraseando, Max Martins, mas também de ficar. Um lugar de ser/ estar/ fazer/ receber/ visitar/ mostrar-se fazendo/ refletir esse #fazendopontocom/ aprender/ redescobrir-SE em meio a, no mundo.

Indagada sobre o que é sua casa, a perform@triz, Rosilene Cordeiro explica: “Apenas minha casa. Só isso, tudo isso! Uma casa é muita coisa! Nada de laboratório, ateliê, garage, studio centro de arte, ilha de edição. Aqui as relações são AO VIVO e a trans-missão é em conexão simultânea na real...e virtual também entende?”.



“Senti que precisava voltar pra casa. Parar em casa, re-aprender a acolher, receber pessoas, atende-las, apenas ficar em casa e as coisas aconteciam. Em casa passo café, durmo, estudo, trabalho,  faço onda, brigo, faço, massagem, perdoo. Jogo conversa fora, cozinho, amo, desejo,  “comidinhas com amor”, experimento sabores, cheiros e toques, adoeço, me cuido, esqueço, me lembro. Apenas vivo. Viver é isso, e isso é gigante, dificílimo e tão simples, sabe? Viver e conviver tem se tornado muito caro, só que aqui a gente se dá de graça, basta chegar. As pessoas chegam e ai tudo já ta rolando e a frequência vibratória fica mais forte. 

Daí penso isso junto com a religiosidade da minha região, dessa parte periférica que rola na urb fora do centro e estudo essas performações como linguagem, Performance. E como arte, já  está de muito bom tamanho. Nunca sei, mas sempre é, foi ou será. Ou nada disso.” (risos!)
Então venha conhecer a projeto, as pessoas, os amigos, os artevistas frequenta-dores/amores deste espaçotempo enredado em açõescolabor@tivas presenciais de alto (e baixos) impacto.



“#Minhacasaresidencia sou eu aprendendo de mim, comigo e em conATOS., com as casas-mundo que estão conosco, no distrito de Icoaraci, e que vai se compartilhar na Casa das Onze Janelas, no período de 22/02 a 01/04/2018. 

É uma forma de visitar-me, no mesmo espaço fora dele experimentando a cidade e suas moradas.

Atuantes-performers IN casa

Andréa Rocha (avó, mãe, atriz/produtora cultural)

Edilene Rosa (mãe, bailarina, atriz, professora, pesquisadora)

Erick Mágulas (filho, bailarino, afro religioso)

Maré Cheia (mãe, filha, dançarina, afro religiosa, pesquisadora)

Rosilene Cordeiro (avó, irmã, atuante-performer, realizadora de cena)

Sol de Sousa (avó, mãe, filha, irmã atriz, professora, pesquisadora)

Seus diletos/as convidados e convidadas... 


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