"No rio negro mururé viraram flores, na mata virgem rouxinol cantou"



Icoaraci-Belém-Pará, 13 de Fevereiro de 2017

"Singular esse emaranhado líquido 
que separa a Ilha de marajó do continente!
Inúmeros canais, apertados, anastomosados, cruzados, 
na terra ainda molhada e inconsistente 
que em cada dia se eleva do nível das águas, 
tem o marcante aspecto social de rota obrigatória dos navios, 
sejam gaiolas ou transatlânticos, que por lá navegam quase afogados na selva, 
tal a estreiteza dos caminhos fluviais e a majestade das florestas." 

(O rio comanda a vida - Leandro Tocantins)
 


Os dias são passagens para as noites. 
As noites movem os tempos, os espaços, os movimentos, as palavras, os corpos em imersão na conexão entre o que foi dito e o que virá. Não sabemos ao certo quantas ondas virarão até que o barco chegue ao seu destino, mas temos claro o quão precioso é nevegar.
Uma experiência foi aberta em continuidade aos ritos fundados por nossos ancestrais e a nós conferidos por nossas avós maternas.
Vem por elas o cajado, os ensinamenos e as ações que devem nos guiar como estrelas matutinas nesse céu enuviado por indicações de curso sem uma bússola cabível para nos guiar.
Nossas mãos, pensamentos, sensações, sentimentos, intuições, percepções de toda ordem se agitam em nosso auxílio para que ELES e ELAS trabalhem por meio de nós.

....


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Grupo de Teatro Oficina em Belém/ Pará