Projeto #minhacasaresidencia per_form@ções In Casa na ABRACE 2018.
CORDEIRO,
Rosilene da Conceição[1]. Projeto #minhacasaresidencia per_form@ções In Casa. Belém/PA: UFPA/ Grupo de Pesquisa PERAU –
Memória, História e Artes Cênicas na Amazônia e UNAMA/ Grupos de Pesquisa
Capital Social e Cultural no Contexto Midiático Contemporâneo. Tipo de vínculo: Pesquisadora
colaboradora
RESUMO
A casa de alguém: rotinas domésticas, memórias corpográficas,
percepções culturais, vínculos familiares de ontem e de hoje em relações de
trocas atritos/ conflitos / afetos. Morada, teto, tenda, cabana, lar, abrigo, carabetã. mocambo,,, (ou nada disso!). Teus/ seus/ nossos re-acolhimentos, criação, transmissão e recepção
ou des-apego a nos re-unir sob o mesmo teto. Visitar e receber, pen-e(n)trar.
“Na Amazônia não fazemos sala: recebemos na cozinha, preparamos nossas camas ao
visitante e oferecemos as refeições ‘pondo mais água no feijão’. Dividimos quarto, roupas, utensílios,
trocamos banhos de canduras e partilhamos ‘dejetos’, restos! Residimos. Isso é mágico!
É um tipo de feitiço! Enlaçamo-nos! Em-redamo-nos!”. (Cordeiro, 2018). São
estas, entre algumas questões de toque que nos passam e que nos pensam acerca
do projeto que nasceu em 2016 num
distrito periférico da cidade de Belém, capital do estado do Pará. Desde lá
temos proposto @ções plurimidiáticas como oficinas, rodas de bate-papo, almoços
coletivos, atendimentos individuais, cineclube, varais artísticos, trocas
literárias, produzimos vídeos entre as funções diárias da casa. Tendo a casa
como tema #minhacasaresidencia tem como foco implementar interesses, processos,
a- fins em torno do debate sobre espaços/ lugares/ territórios e itinerários da
memória. E daí a perform@triz desenvolve estudos dessas performações como
linguagem, como performances cotidianas e culturais. “E como arte, já está de
muito bom tamanho. Porque a vida é muito
maior! Nunca sei, mas sempre é, foi ou
será. Isso se chama capital social”. (Fala da perform@tris Rosilene Cordeiro,
2017).O Projeto é capitaneado pelas teorias da memória (HALBWACHS 2006; BOSI
2003; BEZERRA, 2013; FARES, 2013), tendo nos Estudos da Performance (SCHECHNER.
2003; LIGIÈRO, 2011; CORDEIRO, 2018) as lentes para ampliar as análises e
reflexões sobre os processos interventivos em questão. Aliamo-nos, ainda, às
indagações trazidas por Canton (2009) e Pinheiro (2015) sobre os sentidos da
arte na contemporaneidade re-estabelecendo outros/novos/possíveis pares e
plurais olhares sobre este ser/pensar/produzir/realizar arte na Amazônia
paraense, atravessados pelas questões des-estruturantes desse tempo pueril,
veloz e movediço em que ela decorre e é flagrada em espaçotempos fugidios de
fixidez entre mobilidades. `Portanto,
somos nós reaprendendo uns com os outros em conATOS, com as casas-mundos que
estão conosco trocando e multiplicando saberes e conhecimentos desde o início
das ações, em 2016.
PALAVRAS-CHAVE: #minhacasaresidencia,
Performances cotidianas, Comportamentos culturais, Memória performativa,
Capital social.
[1]
Mestrado em
Comunicação, Linguagens e Cultura pela Universidade da Amazônia PPGCLC/UNAMA
(2018). Especialização em Artes Cênicas, Estudos Contemporâneos do Corpo, UFPA
(2012). Graduação em Pedagogia pela UFPA (2003), atriz, pela Escola de Teatro e Dança da UFPA (2009).
Perform@triz integrante dos Grupos de Pesquisa Capital Social e Cultural no
Contexto Midiático Contemporâneo, Grupo de Pesquisa Arte Contemporânea na
Amazônia: fluxos, redes e cartografias, ambos da Universidade da Amazônia.
Pesquisadora integrante do grupo de pesquisa PERAU - Memória, História e Artes
Cênicas na Amazônia, da Universidade Federal do Pará. Email: enelisorcordeiro@yahoo.com.br
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