dElaWÁ! Ela sempre fora no sempre será.



"Monarca Menarca Arca Hímen Sêmen d’Ewa d’outro lado d’Eu há



Qual melhor rito de passagem entre a Mulher e a Entidade senão o sangue que pára de jorrar?

Crepúsculo opúsculo ósculo oculto. O culto. ó 

São 7, para a 8 que adora se deitar no horizonte: infinita infinito in fim

Ela Lua adora laçar Sol engoli-lo subir radiante mergulhar no manto escuridão tecer estrelas compor melodias-constelações dançar fases armar miragens tramar destinos brilhar.

Ela jorra, fora o Tempo onde não jorrou > antes da Menarca, antes de Monarca, antes desta Arca < ela não jorrará = e a passagem Hímen Sêmen, que flor fora esta antes, que flor é esta nestas bodas ~ o que se sintetiza de todo esse jorro?


Nós, atados pelo aquém-olhar - rato ou ator ou rota ou taro – acendemos incenso lavamos pés batemos tambor abrimos oráculos matamos fome erguemos altar sacralizamos tempos damos nomes: hierofantes somos, nós de teu eu, deslumbrante amante, anti-colár." 

(Com créditos do Mateus Moura, integrante do coletivo Corpo Sincrético, o corpo-lente.)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Grupo de Teatro Oficina em Belém/ Pará

"No rio negro mururé viraram flores, na mata virgem rouxinol cantou"